Era do processamento de dados
Historicamente, o computador, inventado na década de 1940 ao fim da Segunda Guerra Mundial, era usado primordialmente como uma máquina para cálculos matemáticos complexos, a exemplo da máquina diferencial de Charles Babbage, do século XIX.
Logo se percebeu que, graças à arquitetura criada pelo seu inventor, John von Neumann, baseada em uma unidade central de processamento que armazena programas e dados, o computador também serve para o processamento de dados e não apenas para cálculos.
Essa utilidade do computador foi impulsionada com a invenção do disco magnético pela IBM, em 1957, que o denominou de Dispositivo de Armazenamento de Acesso Direto (DASD, do inglês Direct Acess Storage Device).
Fundamentalmente, o que esse dispositivo – atualmente conhecido como disco rígido e pela sigla HD (Hard Disk) – apresentou de novidade, à época, foi a capacidade de leitura de dados externos à unidade central de processamento de forma direta, sem a necessidade de leitura sequencial, como em fitas magnéticas.
Com o advento do armazenamento externo em disco rígido, nasceu a era do processamento de dados por computador.
Você já ouviu falar em Centro de Processamento de Dados (CPD), denominação que ainda persiste em organizações tradicionais?
Nessa era, os programas de aplicação, desenvolvidos em uma linguagem de programação (usualmente COBOL, em aplicações empresariais, ou Fortran, em aplicações científicas), manipulavam dados armazenados em arquivos hospedados em disco magnético, utilizados pelo sistema operacional e formando o que se denomina sistema de arquivos.
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